Humildade, a beleza da santidadeExemplo
A glória da criatura
Quando Deus criou o Universo, Ele o fez com o único objetivo de tornar a criatura participante de Sua perfeição e bem-aventurança e, assim, mostrar nela a glória do Seu amor, sabedoria e poder. Deus desejava se revelar em suas criaturas e por meio delas, transmitindo-lhes a Sua própria bondade e glória quanto fossem capazes de receber. Mas esse transmitir não significava conceder à criatura algo que ela pudesse possuir em si mesma, a vida ou bondade das quais tivesse a responsabilidade e a disposição. De forma alguma! Mas como Deus é Eterno, Onipresente e Onipotente, e sustenta todas as coisas pela palavra do Seu poder, e em quem todas as coisas existem, assim a relação da criatura com Deus não poderia ser outra a não ser uma relação de ininterrupta, absoluta e universal dependência. Tão certo como Deus, pelo Seu poder, criou o mundo e tudo que nele há, assim também, pelo mesmo poder, Ele nos sustenta a cada momento. A criatura tem não somente que olhar para trás, para a origem e para os primórdios da existência, e reconhecer que todas as coisas vêm de Deus; seu principal cuidado, sua virtude mais elevada, sua única felicidade, agora e por toda a eternidade, deve ser apresentar a si mesma como um vaso vazio, no qual Deus possa habitar e manifestar Seu poder e bondade.
A vida que Deus entregou é concedida a não de uma vez, mas a cada momento, continuamente, pela ação incessante de Seu grandioso poder. A humildade, o lugar da plena dependência de Deus, é, pela própria natureza das coisas, a primeira obrigação e a virtude mais elevada da criatura, e a raiz de toda virtude.
O orgulho, ou a perda dessa humildade, então, é a raiz de todo pecado e mal. Isso aconteceu quando os anjos agora caídos começaram a olhar para si mesmos com autocomplacência sendo levados à desobediência e foram expulsos da luz do Céu para as trevas exteriores. E também quando a serpente exalou o veneno do seu orgulho, o desejo de ser como Deus, no coração de nossos primeiros pais, eles também caíram da sua posição elevada para toda a desgraça na qual o homem está, agora, afundado. No Céu e na Terra, orgulho — autoexaltação — é a porta, o nascimento e a maldição do inferno.
As Escrituras
Sobre este Plano
O orgulho é a raiz de todo pecado e mal, a porta, o nascimento e a maldição do inferno, a explicação de toda decadência e fracasso. O orgulho da “santidade” é o mais sutil de todos os males, enquanto a humildade é o único solo fértil no qual a graça de Deus pode produzir fruto abundante. Inicie o plano de leitura agora mesmo!
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