9 dias em Gálatas, Juízes e EfésiosExemplo
Não como orar, mas a quem orar
Tenho sérias dúvidas se muitos de nós perceberam de modo significativo quanto Jesus Cristo nos ama. Vamos convidar Paulo para explicar isso nos próximos sete versículos, à medida que compartilha mais uma oração.
Quando Paulo chega em Éfeso (3.14), podemos presumir que ele tinha três motivações para orar:
- A maravilha do plano de Deus de “fazer convergir todas as coisas [...] em Cristo” (1.10), do qual o próprio ministério de Paulo faz parte (3.2-13).
- A realização, promovida por Deus, da reconciliação vertical entre nós e ele mesmo por meio de Cristo (2.1-10), bem como da reconciliação horizontal de uns com os outros na igreja (2.11-22).
- O encorajamento que Paulo ofereceu em Efésios 2.22, um pouco antes de interromper sua fala para explicar seu ministério: o privilégio e a responsabilidade de fazer parte de “uma morada na qual Deus vive por seu Espírito” — a igreja.
Se diariamente, de modo intencional, você lembrasse do plano eterno de Deus (1.10), de sua reconciliação com ele e com a família de Deus (2.1-22), bem como de seu lugar na igreja dele (2.22), que diferença isso faria a respeito da maneira de você orar?
A palavra original em aramaico que Jesus usou para se dirigir a Deus — Aba —é tanto afetuosa quanto respeitosa (não existe um equivalente direto em nossa língua). O que nos impulsiona a orar não é a técnica, mas a teologia — ou seja, não um entendimento acerca de como orar, mas, sim, a quem oramos. Fomos “adotados como filhos” (1.5). Por isso, estamos autorizados a falar com o Todo-Poderoso chamando-o de “Pai”. Nosso Pai celestial nos ama de maneira apaixonada e perfeita. Ele sempre sabe o que é melhor para nós, é sempre paciente e bondoso e sempre capaz de prover aquilo de que necessitamos. É generoso e sábio, firme em disciplinar, mas pronto a perdoar, e nunca quebra uma promessa.
Observe que o Pai provê e capacita a “família” (3.15), a qual, por sua vez, reflete a “família” da Trindade em que ele é Pai. As famílias humanas não são um acidente da evolução social, de modo que possamos dispensá-las ou brincar com elas. Elas são dádivas de Deus que refletem (embora de modo imperfeito) a família de nosso Deus trinitário.
As Escrituras
Sobre este Plano
Embarque em uma imersão nos ensinamentos de Gálatas, Juízes e Efésios e descubra como podemos aplicar aquilo que lemos à nossa vida.
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Gostaríamos de agradecer ao Edições Vida Nova por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.vidanova.com.br/