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Mas Deus...

E o Senhor Deus chamou o homem e lhe perguntou: — Onde você está? (v. 9)

O jardim era um lugar de dádivas perfeitas. A audição era um dos sentidos que Deus nos havia dado. Com ela, poderíamos desfrutar do som das calmas águas, do cantar dos pássaros e das risadas dos nossos irmãos. Porém, antes ainda, os ouvidos do homem tinham sido feitos para se deliciarem com o som mais doce que existe: a voz do seu Criador.

Entretanto, o ser humano pecou.

Como vimos ontem, ao escutar o barulho dos passos de Deus, sua primeira reação foi a de se esconder. As árvores, que antes eram fonte de alimento e bênçãos, agora serviam de esconderijo contra o próprio Senhor.

A rebelião sempre nos leva a ter medo. Ela destrói todas as áreas da nossa vida, inclusive a bênção de podermos encontrar paz na voz e na proximidade do nosso Deus.

Todavia, podemos nos alegrar em saber que as boas novas nos são apresentadas logo após a queda. O homem se escondeu, “Mas Deus” imediatamente o chamou para conversar.

Quanta misericórdia! Quanto amor! Nessas duas palavras aparentemente tão simples encontramos pela primeira vez nas Escrituras um vislumbre da graça e da esperança que move as nossas vidas. O pecado tudo corrompe e sempre mancha nossos relacionamentos.

“Mas Deus” sempre nos chama de volta para si. De Gênesis a Apocalipse podemos nos encantar com o desenrolar da obra da salvação de Deus. A verdade é que ele nos ama. Por isso, mesmo antes da criação já havia planejado uma maneira de reconciliar o mundo consigo, caso necessário.

Nós te louvamos, Senhor, pois onde abundou o nosso pecado, superabundou a tua maravilhosa graça. Obrigada por nunca desistir de ter conosco uma comunhão íntima e eterna!

Devocional disponível no Orando em Família, Editora Esperança.
Escrito por Rafaela S. Speckhann.