No Secreto 3: O ResgatadorExemplo

Este texto foi feito por Bruna, uma bailarina e adoradora do Senhor:

Hoje, compartilho com você a minha jornada pessoal de resgate, uma busca pela transformação da minha mente. Percebi que não podia fazer isso sozinha, que era necessário submeter-me ao processo de lapidação de Deus. Houve momentos em que implorei a Deus para que simplesmente transformasse minha mente, mesmo sem minha permissão, mas compreendi que o resgate divino envolve um processo, não um sequestro.

O ponto de partida foi entender que o meu pior inimigo não era Satanás, mas eu mesma. Com frequência, superestimamos o poder do diabo. No entanto, se estamos em Cristo, a Bíblia afirma que ele não pode nos tocar (1 João 5:18). A responsabilidade recai sobre nós de resistir ao maligno e submeter-nos a Deus (Tiago 4:7).

As flechas que atingem nossa mente podem se transformar em correntes emocionais, aprisionando-nos em um ciclo de dor, angústia e inadequação. Mas, ao submeter nossos pensamentos a Cristo, eles são purificados, como a água passando por um filtro (2 Coríntios 10:5).

Quando nossos pensamentos se submetem a Cristo, alcançamos um padrão de pensamento superior. Ele é manso e humilde, convidando-nos a aprender com Ele. Um coração ensinável é humilde, disposto a ver a vida sob diferentes perspectivas. A perspectiva de Jesus nos conduz à redenção.

O passo mais desafiador nesse processo é compreender que nossos sentimentos não devem ser a bússola da nossa vida. Nossas emoções são resultado de experiências passadas, algumas tão dolorosas que bloqueamos da memória. Elas geram vergonha, culpa e confusão nos relacionamentos. São como reflexos naturais, difíceis de controlar. No entanto, nosso Resgatador tem a estratégia certa para lidar com cada uma delas. Precisamos renunciar ao controle e entregá-las a Ele. Isso é feito por meio da oração, da confissão de nossos pecados e da Palavra, nomeando cada pecado, dor e ferida sem rodeios.

O Espírito Santo, nosso amigo e conselheiro, nos guia de forma personalizada e nos aproxima de Deus.

O resgate depende da nossa cooperação, não é um sequestro, é uma jornada na qual Deus nos conduz para fora da dor, como uma dança. Jesus é nosso parceiro nessa dança, respeitando nosso ritmo e ensinando-nos novos movimentos. A escolha de seguir a dança é nossa.

Reflexões para a semana:

1. A quem sua mente está sujeita?

2. Você tem resistido ao diabo ou a Cristo?

3. Reconhece que está em constante processo de desenvolvimento?

4. Não se culpe pelo que ainda não superou; celebre suas vitórias e continue avançando. Mova-se e dance!