Quando Ele se torna nosso Pai...

Quando Deus passa a ser nosso Pai, nossa ansiedade nos deixa — como a névoa que desaparece com o Sol da manhã. Ficamos livres das cadeias da apreensão, e temos paz e tranquilidade como o mar da Galileia, após acalmada a tempestade. Somos libertos da apreensão de uma consciência culpada e da condenação mediante o sangue de Jesus derramado por nós na cruz, redimindo assim nossos pecados. Satanás não pode ter mais nenhum domínio sobre nós, nem acusar-nos. Mediante nossa fé no sangue de Jesus e nossa dependência Dele, Deus passou a ser nosso Pai e somos justificados. Em outras palavras, adquirimos o estado de justos e não temos nenhuma mancha de pecado.

Como somos libertos do vazio que vem quando nos sentimos como se a vida não tivesse significado? Quando Deus se torna nosso Pai, também o propósito de nossa vida se torna claro: vivemos para dar-Lhe glória. Ele nos criou de acordo com Sua vontade e nos predestinou para Si próprio conforme o consentimento do Seu querer. Ele deseja que observemos Sua Palavra e finalmente partamos rumo ao lar preparado para nós. Jesus apresentou Deus como o "Senhor do céu e da terra". Não há motivo algum para que nós, que temos tal Deus por nosso Pai, nos sintamos como se a vida não tivesse significado.

Ao enfrentarmos problemas que parecem maiores do que nós, necessitamos apenas lembrar-nos de que o Altíssimo é Pai de esperança e Senhor de poder. Quando Deus, que fez o céu e a terra, se toma nosso Pai, nada há nada que não possamos fazer por meio de nossa fé Nele. Jesus nos fez conhecer nosso Pai celestial como um Pai que trabalha incessantemente. Conforme disse Jesus: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também", nós também devemos trabalhar com diligência para Sua glória com o poder que Ele nos dá.

A Bíblia diz também: "Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (Filipenses 2.13). Em virtude desta promessa, podemos estar confiantes em face de qualquer adversidade. Visto que nascemos, não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus, nosso Pai é “obrigado” a alimentar-nos, vestir-nos, criar-nos e educar-nos. Quando sinceramente invocarmos nosso Pai, desaparecerão toda a apreensão e medo que Satanás colocou em nós; em seu lugar, transbordarão como uma fonte a paz e a alegria.

Se o Senhor se torna nosso Pai, não temos de temer coisa alguma neste mundo. A primeira bênção que Jesus nos concede quando oramos "Pai nosso que estás nos céus" é este livramento da apreensão.

Fonte: Livro “Orando com Jesus”, de David Paul Yonggi Cho

REFLITA

Mediante o que acabamos de ler e buscando na memória como tem sido suas ações, reações e decisões, responda: Deus já se tornou seu Pai?