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O Cristão e o Entretenimento | Dexter

Dexter Morgan é um serial killer que ficou órfão aos três anos de idade e que foi adotado por um oficial de polícia. Desde pequeno, ele não era muito “normal”, e seu pai notou que ele tinha um traço psicopata. Por isso, decidiu ensiná-lo um código de como canalizar aqueles instintos violentos, mas agora contra pessoas que “merecem”. Desta forma, Dexter deveria estudar a vida de suas vítimas, inclusive achando provas contra elas. O que o ajudava bastante era o seu trabalho como analista forense da polícia de Miami. Ou seja, ele era um assassino de assassinos!

Foi nessa série que aprendi uma lição muito valiosa. Quando assistia a série percebi que estava bem envolvido com a trama. Torcia realmente para que ele conseguisse assassinar aquelas pessoas tão más. Foi aí que me autoavaliei: eu estava desejando a morte de pessoas. Mesmo que aquilo só acontecesse na ficção, vi como estava sendo fortemente influenciado pela série.

Eu e você precisamos sempre nos autoavaliar quando estamos nos entretendo com algo. Não podemos ser ingênuos e dizer que nada nos influencia, somos seres influenciáveis. Dexter me mostrou que mesmo sem perceber, podemos acabar torcendo para o mal acontecer. E isso acontece de forma sutil. Se você tem se entretido com coisas que tem lhe despertado esse sentimento, o sentimento para o mal, para a maldade, eu diria para você repensar.

Procure se entreter com coisas boas, que vão te fazer crescer em algum sentido. Não é errado nos divertir. O problema é que precisamos aprender a ser mais seletivos e, lógico, equilibrados. Cuide com o que assiste, curta a vida, mas não esqueça que um dia Deus nos julgará pelas nossas atitudes. Como diria Dexter:“ Tudo o que podemos fazer é ir vivendo a vida, e esperar às vezes fazer a coisa certa”.