SEXO

No coração da união conjugal, conforme delineado por Paulo em 1 Coríntios 7:3-5, reside a compreensão de que o ato sexual é um elemento crucial na vida matrimonial, sendo um dever mútuo entre marido e mulher. A prática sexual frequente, afirmada por Paulo, é não apenas um meio de satisfação, mas também um fortalecimento dos laços matrimoniais, onde o foco deve estar sempre voltado para o cônjuge, excluindo qualquer outra fonte de satisfação erótica.

Esta passagem bíblica rejeita a ideia de que o sexo seja uma mera concessão para a prevenção da imoralidade, mas o apresenta como um aspecto positivo do plano divino para o casal. É um ato de dar e receber, onde cada cônjuge tem autoridade sobre o corpo do outro, rejeitando assim a ideia de que o sexo seja um ato egoísta. O apóstolo destaca que não se deve privar um ao outro, a não ser por mútuo consentimento e por tempo determinado para dedicação à oração, sublinhando a importância da intimidade física na vida conjugal.

A mensagem é clara: a prática sexual no casamento não é apenas um direito, é uma responsabilidade, um serviço de amor que um presta ao outro. Paulo, então, não está apenas dando permissão, mas orientando para que o sexo seja uma expressão regular de amor, comunicação e compromisso. O sexo no casamento é um reflexo da unidade e da intimidade que Deus deseja para o casal, servindo como um meio de graça que fortalece a relação e a protege contra as tentações externas.

Desse modo, a prática sexual dentro do casamento é vista como um caminho divinamente ordenado para a expressão do amor, para a unidade profunda entre marido e mulher e para a proteção contra a imoralidade sexual. É uma forma de honrar um ao outro e a Deus, que abençoou a união conjugal com a alegria e a plenitude que o sexo traz quando vivido de acordo com os seus preceitos.