Cartas VivasExemplo

Não existe pregação mais poderosa do que a própria vida

O difícil não é só viver o que se prega, mas pregar o que se vive. A melhor pregação é aquela que expõe a própria vida e o mundo vê em nós a expressão do Pai. Nós fomos feitos à imagem de Deus e por isso temos que viver com essa consciência: nossa vida deve apontar para Jesus.

E isso não quer dizer que a gente deva só mostrar o nosso lado bom. Pelo contrário, devemos mostrar todas as nossas dificuldades e pressões. Como a gente lida com tudo isso, como reagimos é o que vai inspirar outras pessoas. Nossa vulnerabilidade é que irá cativar. Entender que o poder de Deus se aperfeiçoa na nossa fraqueza é uma chave. É nesse lugar onde os milagres são produzidos, consequências e fruto de uma vida com Jesus. Por isso, que nossas lutas devam nos levar para um lugar de crescimento e maturidade e não para um lugar de paralisia e reclamação.

Jesus nos disse que suas palavras são espírito e vida. Portanto, o cristianismo não é só um conjunto de regras, mas o evangelho é vivo e nós somos esse meio de propagação. Nós somos a mensagem. A Palavra influencia nosso modo de pensar, agir e de se relacionar. Por isso que a Palavra precisa se tornar vida em nós. Mensagem que não se tornou vida é mera informação.

Precisamos entender que somos cartas vivas do Pai endereçadas para humanidade. Desse modo, encarnar a história que Deus tem para nós e sermos entregues para quem precisa nos ler. As pessoas precisam ter contato com essa mensagem do Pai e serem inspiradas por aquilo que Deus fez.

Esse convite de levar a mensagem ao seu destino final é viver conforme Romanos 12 diz, não nos conformando com esse mundo, mas o transformando. Ser carta viva é modelar o mundo ao nosso redor, a cultura, as histórias e os ambientes.