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70X7- A Matemática do PerdãoExemplo

70X7- A Matemática do Perdão

DIA 3 DE 3

Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós - ‭‭Colossenses‬ ‭3‬:‭13‬

Nos últimos dias aprendemos que há uma equação matemática para o perdão e que precisamos perdoar se quisermos ser perdoados, por mais difícil que seja. Mas, não somente por isso, também porque Jesus nos perdoou e precisamos seguir seus passos.

O versículo de referência de hoje reforça tudo aquilo que já temos aprendido, porém queremos destacar alguns fatos: por mais legal, amigável, amoroso e outros tantos bons adjetivos possam fazer parte de quem somos, até sermos levados para o Céu, teremos que ser perdoados. Isto é, enquanto estivermos na Terra, daremos motivos aos outros para exercerem a prática do perdão por nós. Sim, os outros terão que nos perdoar. Porque somos seres humanos e não somente sujeitos à falha, nós certamente falharemos em algo e isso causará, no mínimo, um incômodo, um mal entendido.

Às vezes, quando falamos sobre perdão, pensamos só em grandes desavenças, em conflitos grandiosos, mas precisamos lembrar que não é somente nessas situações que devemos perdoar e ser perdoados; existem queixas de coisas pequenas que também precisam ser perdoadas. E, neste caso, muitas vezes a gente nem chega a ir até alguém para pedir perdão, assim como alguém que tem essa queixa contra nós, nem chega a tentar reconciliação; provavelmente, por achar que é coisa pequena. Mas, se estiver causando problema, seja ela queixa pequena ou problemão, devemos exercer perdão.

Em casos em que a coisa é pequena, pode não ser necessário ir até a pessoa, mas, somente o tratar do Espírito Santo em nós, é capaz de dissipar qualquer sentimento ruim, quando liberamos perdão para tal situação.

Note que não estou dizendo que em todos os casos podemos agir assim: perdoar à distância, sem que haja um momento de acertos, de conversa. Os casos que citamos tem a ver com o cotidiano, coisas que nos afetam ou que fazemos e afetam outros, mas que não pesam tanto na consciência, causando ódio, tristeza, trazendo desequilíbrio emocional. Mas, situações menores são as que, normalmente, ocorrem com mais frequência do que as maiores, porém, mesmo assim precisam de perdão. Normalmente, nestes casos, nós nem usamos as palavras perdão e perdoar, acabamos falando desculpa e desculpar. Exemplos: “Ah, me desculpe”, “Poxa, tomara que ela me desculpe". Se olharmos para a estrutura da palavra desculpar, ela tem como raiz a palavra culpa; logo, se ela deriva de culpa é algo que necessita de perdão, por mais que nos pareça pequeno.

Então, uma das coisas que aprendemos através da ordenança do perdão é que precisamos exercê-lo diariamente, mesmo em situações mais brandas. Quem nunca pensou algo do tipo: “Já é a segunda vez que fulano faz algo assim, na terceira eu não desculpo ou perdoo”? Mas, precisamos nos lembrar que, assim como as pessoas nos fazem esse tipo de coisa, nós também fazemos aos outros. Desconstrua essa ideia de perfeição! Nós não somos perfeitos e acabamos falando coisas ou agindo de certa forma que afeta alguém. Não é que pode afetar, mas sim, vez ou outra, nós afetamos alguém; causamos “motivo de queixa”.

Como dito antes, talvez não seja algo tão grande e grave, mas ainda assim algo que causa desconforto. Por isso, precisamos estar dispostos a liberar esses “perdões cotidianos”, pois, o outro também fará o mesmo por nós. Quem não conhece alguém que sempre tem algo a se queixar das pessoas e quando ela explica os motivos da queixa parecem tão banais? Essas queixas podem não afetar a todos da mesma forma, mas ainda assim são situações onde deve haver perdão. E elas costumam acontecer entre família. Sim, no meio da família não são raras as situações onde motivos de queixas surgem, mas, assim como surgem, costumam se dissipar.

Mas, preciso mais uma vez, enfatizar o fato de nós estarmos sujeitos a causar incômodos aos nossos irmãos. Assim, como eles causam em nós. Por isso, no versículo destacado, o apóstolo Paulo nos instrui a nos perdoarmos mutuamente, assim como o Senhor nos perdoou. Lembre- se que ao aceitarmos a Jesus, passamos a fazer parte da sua família e, como em toda a família, precisamos praticar o perdão diariamente.

Que esses três dias meditando no perdão, na sua importância para nossa liberdade e para que nós também sejamos perdoados, possam desfazer a ideia de que esta prática seja algo pesado, quase que uma sentença a se cumprir. E não é bem assim. Quanto menos a pessoa pratica perdão, mais difícil ela acha perdoar. Existem pessoas que são tão difíceis em liberar perdão que nem para suas próprias atitudes elas liberam. Se martirizam por anos com algo que os outros já liberaram, que Deus já nem se lembra mais. Não pode ser assim. Devemos nos certificar que os envolvidos já se acertaram e se assim for, viremos a página.

Chega de ficar carregando rancor de coisas que já foram resolvidas!

Chega de tecer acusações de situações que já foram perdoadas!

Avancemos nos perdoando mutuamente porque nesta jornada da vida, diariamente precisamos do perdão e precisamos perdoar.

As Escrituras

Dia 2

Sobre este Plano

70X7- A Matemática do Perdão

Quem pede perdão fica livre de condenação e quem perdoa reconhece que também é falho. O perdão é necessário em todos os relacionamentos e Deus deixou uma fórmula matemática para praticarmos o perdão, então se você quer saber mais sobre este assunto, se inscreva neste plano.

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Gostaríamos de agradecer ao Kelly C A S Carvalho por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://kellycascarvalho.wixsite.com/kellycdevocionais