Um Chamado à Fidelidade e PerseverançaExemplo

O Amor que se Esfria e o Chamado à Unidade

Em Apocalipse, o apóstolo João escreve às igrejas da Ásia, revelando palavras de advertência e encorajamento de Jesus Cristo. Na carta à igreja de Éfeso, o Senhor elogia suas obras, labor e perseverança, mas levanta uma questão crucial: "Você abandonou o seu primeiro amor." Este versículo é um chamado urgente ao arrependimento e ao retorno ao amor fervoroso por Deus que outrora preenchia o coração dos fiéis.

1. Retornando ao Primeiro Amor: O que significa voltar ao "primeiro amor"? Significa reacender aquele amor inicial e paixão por Cristo que caracterizavam a nossa caminhada com Deus no começo. Esse amor é marcado pela dedicação, serviço e desejo de estar na presença de Deus. É um amor que não se esfriou diante das provações e desafios da vida. Jesus nos chama a lembrar de onde caímos, a arrepender-nos e a retornar às obras e atitudes que demonstravam esse amor fervoroso.
2. O Papel de Cada Um na Igreja: Em Efésios 4:11, Paulo nos lembra que Cristo deu à igreja diferentes dons: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Cada um desses dons serve para edificar o Corpo de Cristo. Porém, todos esses papéis são sem sentido se o amor não for a motivação central. O ministério cristão deve ser uma expressão do amor de Deus que temos e queremos compartilhar com os outros.
3. O Perigo da Perda de Visão Espiritual: A perda do "primeiro amor" não é apenas uma questão de falta de emoção; é uma falha espiritual que pode levar à morte espiritual. Quando perdemos a paixão por Cristo, somos tentados a nos tornar complacentes, a buscar reconhecimento pessoal ou a nos separar da comunidade de fé. Jesus nos chama a ser um povo que se arrepende e retorna a Ele com todo o coração.
4. Unidade e Crescimento em Amor: A diversidade de ministérios mencionada em Efésios 4:11 existe para o crescimento e unidade do Corpo de Cristo. A verdadeira unidade é encontrada quando todos, independentemente de seu papel, trabalham juntos em amor e submissão à vontade de Deus. Não se trata de segregacionismo ou de estabelecer barreiras, mas de servir uns aos outros com humildade e amor.