Jezabel, Absalão e NarcisismoExemplo

O Orgulho que Cega e Destrói

Há algo profundamente doloroso no orgulho. Ele nos dá a ilusão de que estamos seguros, que somos invencíveis, que podemos controlar tudo ao nosso redor. Mas, no fundo, o orgulho é uma parede que erguemos entre nós e Deus, nos afastando de Seu amor e nos deixando cegos para as realidades do nosso coração. Jezabel e Absalão são exemplos claros de como o orgulho pode se tornar a nossa maior ruína.

Jezabel, em seu orgulho, achava que podia desafiar os profetas de Deus, controlar um reino e ditar o destino das pessoas ao seu redor. Ela acreditava que poderia manipular até as forças espirituais, mas, no final, sua queda foi inevitável. Da mesma forma, Absalão, com toda sua beleza e carisma, achou que poderia usurpar o trono de seu pai, Davi, acreditando que o poder estava ao seu alcance, sem se importar com as consequências.

O que nos leva a agir assim? Quantas vezes, em nossos próprios corações, nos encontramos buscando o controle sobre situações e pessoas, achando que nossa visão é melhor que a de Deus? Talvez seja o medo de perder algo ou a dor de uma rejeição passada. O orgulho nos oferece uma falsa segurança, uma promessa de que, se mantivermos tudo sob controle, não seremos feridos. Mas, na verdade, ele nos isola e nos destrói aos poucos.

O amor de Deus, no entanto, rompe essa ilusão. Ele nos chama para abandonar o orgulho, para derrubar as muralhas que construímos em torno de nós mesmos e permitir que Ele seja o nosso refúgio. É difícil se render, abrir mão do controle, mas é nessa entrega que encontramos verdadeira paz. A queda de Jezabel e Absalão nos ensina que o orgulho sempre leva à destruição, mas a humildade nos traz de volta aos braços de um Pai que nos acolhe, que cura nossas feridas e nos dá um novo começo.

Deus não exige que sejamos fortes por conta própria, Ele apenas pede que confiemos Nele. O orgulho nos afasta, mas a humildade nos aproxima do coração do Pai. É nessa proximidade que encontramos nosso verdadeiro valor, não no que podemos controlar, mas no quanto somos amados por Ele.