Vida Bem SucedidaExemplo

LEALDADE

Não abandones o teu amigo, nem o amigo de teu pai (Provérbios 27:10).

Havia um homem cego, que vivia em situação de rua. Ele tinha um cão de estimação que o seguia por onde ia. Certo dia, o homem foi atropelado e levado ao hospital. Seu cão ficou na porta do pronto socorro, latindo o tempo todo, somente se acalmou quando a equipe do hospital colocou uma camiseta do dono junto ao cobertor. Mesmo assim, ele não comia o alimento que lhe ofereciam. E assim permaneceu, na porta do hospital, até que lhe deram o direito de estar ao lado do dono. Dizem que o reencontro foi emocionante.

Tem ainda a história do cão Hachiko que, pela manhã, acompanhava seu dono até a estação de trem. À tarde, ele retornava para espera-lo e irem juntos para casa. Certo dia, o homem passou mal e morreu. A história é longa. Diariamente, o cão ia até a estação a fim de esperar pela chegada do dono. Foram longos nove anos e dez meses de espera, até que, doente e enfraquecido, morreu.

Temos muito a aprender com os animais, especialmente os cães. A sua lealdade e fidelidade aos donos é de impressionar, como nas duas histórias contadas acima.

A Bíblia recomenda que não abandonemos o nosso amigo, nem o amigo de nosso pai. Existem momentos que o que mais se precisa é da presença de um amigo. São situações pelas quais passamos, nas quais a angústia toma conta, o choro se torna o companheiro de todas as horas, o solidão, o frio e a tristeza machucam o coração.

O sábio escritor disse que o amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade. (Provérbios 17:17)

Muitas pessoas foram abandonadas, isoladas e entregues à própria sorte, quando mais precisavam dos seus amigos.

Jesus, ao ser preso, experimentou a dor do abandono. Todos os discípulos o abandonaram e fugiram (Mateus 26:56). Paulo viveu situação semelhante, conforme está escrito: Na primeira vez em que fiz a minha defesa diante das autoridades, ninguém ficou comigo; todos me abandonaram. (2 Timóteo 4:16)

Qual tem sido nosso nível de lealdade para nossos amigos e familiares? Eles podem contar conosco em seus momentos difíceis, ou simplesmente passamos a vez para outros?