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No CaminhoExemplo

No Caminho

DIA 7 DE 9

No caminho da crucificação

Foi profetizado que o Servo Sofredor seria “contado com os transgressores” (Is 53.12). No Evangelho de Lucas, vemos que o próprio Jesus diz: “Pois vos digo que importa que se cumpra em mim o que está escrito: ‘Ele foi contado com os malfeitores’. Porque o que a mim se refere está sendo cumprido” (Lc 22.37).

O Evangelho de Mateus relata que dois criminosos foram crucificados com Jesus, sendo eles ladrões: “E foram crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda” (Mt 27.38).

1. Os malfeitores. Malfeitor é um termo que se refere a uma pessoa que pratica o mal, comete crimes ou ações condenáveis. É sinônimo de bandido, malvado, maldoso, perverso, assassino, entre outros. A palavra tem origem no latim “malefactor”, que significa "aquele que causa mal, criminoso". Esses dois homens crucificados ao lado de Jesus podem ter sido culpados de assalto à mão armada e assassinato. É possível que já estivessem, há algum tempo, sob sentença de morte e fossem designados para serem executados neste dia, o que provavelmente foi o pretexto para fazer com tanta pressa a acusação contra Cristo, para que Ele e os dois malfeitores fossem executados juntos. Nosso Senhor foi crucificado por volta das 9h e permaneceu na cruz até às 15h; do meio-dia às 15h, houve escuridão sobre toda a terra (Mc 15.25-33).

2. O Gólgota. Cristo foi crucificado no Kranion, o nome grego para Gólgota — o lugar da caveira. Esse lugar de vergonha aumentava a reprovação de seus sofrimentos, mas também era significativo, pois lá Ele triunfou sobre a morte. Suas mãos e pés foram pregados na cruz enquanto ela estava no chão e, então, foi levantada e fixada na terra, ou em algum encaixe feito para recebê-la. Uma morte dolorosa e vergonhosa acima de qualquer outra. Ele foi crucificado entre dois ladrões, como se fosse o pior dos três. Assim, não foi apenas tratado como um transgressor, mas contado entre eles, o pior deles.

3. Os zombadores. Aqueles que foram empregados na execução tomaram suas vestes e as dividiram entre si por sorteio (Mt 27.35). Valiam tão pouco que, se divididas, chegariam a quase nada, e, portanto, eles lançaram sortes por elas. Jesus foi insultado e reprovado, tratado com todo o desprezo e escárnio inimagináveis. Era estranho que tanta barbárie fosse encontrada na natureza humana. O povo ficou observando, nem um pouco preocupado, mas se agradando com o espetáculo; os governantes, que, por seu ofício, deveriam ser homens de senso e honra, estavam entre a turba e O ridicularizaram, para fazer com que aqueles que estavam ao redor fizessem o mesmo. Diziam: “Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se” (Mt 27.42). Jesus foi repreendido pelas boas obras que havia feito, como se fosse de fato por essas que O crucificaram. Eles triunfaram sobre Ele, como se O tivessem conquistado, enquanto Ele próprio era mais do que um vencedor. Eles O desafiaram a se salvar da cruz, quando Ele estava salvando os outros pela cruz, pois Ele é o Cristo, o escolhido de Deus, aprovado e querido pelo Pai.

Os governantes judeus sabiam que o Cristo era o escolhido de Deus, mas pensavam: "Se Ele, como o Cristo, quisesse livrar nossa nação dos romanos, que Ele se livrasse dos romanos que agora O têm em suas mãos." Assim, os governantes judeus zombavam d’Ele como alguém subjugado pelos romanos, em vez de subjugá-los.

Os soldados romanos, por sua vez, zombavam d’Ele como o Rei dos judeus (vv. 36-37): "Um povo bom o suficiente para tal príncipe, e um príncipe bom o suficiente para tal povo." Eles brincavam e faziam piadas dos sofrimentos de Cristo; e, quando eles próprios estavam bebendo vinho azedo forte, como geralmente lhes era atribuído, perguntaram triunfantemente a Ele se beberia com eles. Diziam: "Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo" (v. 37); pois, assim como os judeus o processaram sob a noção de um pretenso Messias, os romanos o processaram sob a noção de um pretenso rei.

4. As línguas. A inscrição sobre Sua cabeça, expondo Seu crime, era: "Este é o Rei dos Judeus" (v. 38). Eles queriam dizer que Ele foi condenado à morte por fingir ser o rei dos judeus; mas Deus pretendia que fosse uma declaração do que Ele realmente era. Apesar de Sua desgraça naquele momento, Ele é o Rei dos judeus, o Rei da Igreja, e Sua cruz é o caminho para Sua coroa.

Isso foi escrito nas três línguas consideradas eruditas – grego, latim e hebraico – porque aqueles que aprenderam a Cristo são mais eruditos, e também para que fosse conhecido e lido por todos os homens. Deus, porém, planejou por meio disso significar que o Evangelho de Cristo deveria ser pregado a todas as nações, começando em Jerusalém, e ser lido em todas as línguas.

A filosofia gentia tornou a língua grega famosa; as leis e o governo romano tornaram a língua latina famosa; o hebraico superou todas elas por causa do Antigo Testamento. Nessas três línguas, Jesus Cristo é proclamado Rei.

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Questões para reflexão:

1. Você tem seguido o exemplo de Jesus na cruz diante dos sofrimentos e da sensação de injustiça?

2. Você tem agido como alguém que reconhece verdadeiramente a realeza de Cristo no seu cotidiano?

3. Medite sobre as palavras de Jesus durante as seis horas em que ficou na cruz (Lc 23.34; Lc 23.43; Jo 19.25-27; Mt 27.46; Jo 19.28; Jo 19.30; Lc 23.46).

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As Escrituras

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Sobre este Plano

No Caminho

Jesus percorreu um longo caminho transformando a vida das pessoas até o dia em que Seu amor foi levado ao extremo, quando Se entregou na cruz do Calvário. Neste plano de leitura, você entenderá o impacto do trajeto percorrido por Cristo até Sua morte e ressurreição. Seja edificado através do conteúdo devocional: “No Caminho”.

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Gostaríamos de agradecer ao Igreja Presbiteriana de Manaus - IPMANAUS por fornecer este plano. Para mais informações, visite: instagram.com/ipmanaus