Um prêmio único na História

Texto: Lucas 1.26-35

No decorrer da História, o ser humano criou vários tipos de disputas, e presenteou os vencedores com honrarias chamadas de medalhas, troféus e títulos. Entretanto, existe uma honraria que somente uma mulher chamada “Maria” recebeu, e que nenhuma outra receberá novamente: a de ser mãe de Jesus, o salvador da humanidade. Não sem razão, no Brasil, Estados Unidos e México, o nome Maria é o que ganha disparado entre as mulheres, há muitas e muitas décadas.

Maria merece ser lembrada, mas, não adorada. Ela nem era casada ainda, quando o anjo Gabriel lhe apareceu e já foi logo a chamando de “agraciada” (eu não disse que ela recebeu uma honraria?). Maria não entendeu nada, afinal, não havia participado de competição alguma. A mensagem do anjo não foi longa. Maria ficaria grávida e geraria o Salvador, aquele que muita gente estava esperando há séculos. É claro que Maria achou estranhíssimo, pois, ela não havia se casado, e mais, não tinha tido relações sexuais com qualquer homem; nem com José, o seu futuro marido. Maria não sabia, mas, o plano de Deus era bem diferente e único. Ela seria fecundada por obra do Espírito Santo, um fato único na História, inexplicável (incrível, espantoso), mas, ao mesmo tempo, facilmente compreensível por se tratar de algo feito diretamente pelas mãos do Criador da vida. Deus poderia elaborar qualquer outra estratégia para que Jesus nascesse, mas, Ele quis assim.

Aí você me pergunta: “Como isso foi possível?”. Não sei. Só sei que foi assim! Pois, Maria e o Espírito Santo, durante nove meses, teceram o salvador da humanidade. Depois, Maria o amamentou, ensinou a comer, a andar, a falar, a correr, a brincar... Que privilégio para um ser humano: cuidar de Jesus! E José estava ao lado de Maria, também dando a sua contribuição na educação do garoto Jesus, que cresceu em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens (Lucas 2.42).

Assim como Maria foi escolhida, por razões divinas, para ser a mãe de Jesus, você também foi escolhido(a) por Deus para fazer algo importante na vida, através da maternidade e da paternidade. Isso mesmo. Deus nos chamou para gerar filhos; dentro do casamento, claro. E se, por uma circunstância, somos estéreis, podemos, ainda assim, ser pais e mães de filhos “adotivos”. Da mesma forma que Deus nos adotou em Sua família por intermédio de Jesus, nós também podemos adotar crianças que precisam ter pais.

O maior prêmio que você, pai e mãe, poderá ganhar na vida será ver seus filhos, biológicos ou adotivos, servindo a Deus todos os dias de suas vidas. Para isso, ensine a eles o caminho do Templo, assim como Maria e José ensinaram a Jesus. Isso mesmo! José e Maria sabiam que Jesus era Deus, mas, mesmo assim, o levavam ao Templo, à Casa de Deus. Por que é assim? Não sei. Só sei que é assim!

Quem anda com Deus, um dia, viverá eternamente com Ele, mas, quem o despreza e não anda nos Seus caminhos, viverá looooonge dele por tooooda eternidade. Se existe um prêmio que vale a pena correr atrás é a salvação em Cristo Jesus. Até Maria, a agraciada, um dia, teve que se render aos pés do seu amado filho Jesus, e aceitá-lo como Senhor e Salvador da sua vida. Hoje pode ser o dia de você também tomar essa decisão. Não perca essa oportunidade!