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Não sei. Só sei que foi assim! - Parte 2Exemplo

Não sei. Só sei que foi assim! - Parte 2

DIA 4 DE 7

Quem planta amizade, colherá amizade

Texto: Marcos 2.1-12

O ministério de Jesus não foi fácil, pois, ao mesmo tempo que agradou alguns, desagradou outros. E o curioso é que Jesus só falava e fazia coisas boas, não desprezava as pessoas e cumpria as leis. Ou seja, não havia razão alguma para alguém reclamar dele. Todavia, agradar os seres humanos é difícil, sobretudo se são religiosos legalistas. O povo, em geral, não atrapalha; apenas usufrui da bênção e glorifica a Deus. Os fariseus de plantão, no entanto, estão sempre tentando achar um motivo para desqualificar quem faz o bem, pois, a inveja está instalada em seus corações. É o tipo de gente que não é amiga de ninguém, só visa seus próprios interesses e vive desmerecendo o trabalho dos outros. Tenho minhas dúvidas até se eles são amigos entre si. Será? Porém, deixemos esse pessoal pra lá e vamos falar de “verdadeiros amigos”, aquele tipo de gente que só quer o seu bem, que, mesmo você não sendo lá aquela pessoa maravilhosa, está ao seu lado para o que der e vier.

Existe uma história bíblica que revela não só o poder de Jesus, mas, também a força de uma amizade que age, que se move em favor do amigo, custe o que custar. O fato aconteceu em uma residência de Cafarnaum, cidade da Galileia.

Certo dia, enquanto Jesus anunciava a Palavra de Deus em uma casa, o povo foi chegando, a ponto de encher completamente os cômodos. Gente em pé, gente sentada no chão, nas cadeiras, nas janelas, e travando as portas. Respirar deve ter sido difícil naquele lugar. E Jesus seguia ensinando. Além dos curiosos e dos interessados, que não cediam seus lugares, em hipótese alguma, havia, também, muitos doentes em busca de um milagre. A certa altura, tornou-se praticamente impossível alguém entrar ou sair daquela casa. E foi justamente nessa hora que quatro homens chegaram com um paralítico deitado numa maca, para que Jesus o curasse, mas não conseguiam chegar a Ele de forma alguma. Os amigos do paralítico, por certo, tentaram ver se dava pra entrar pela janela, ou por alguma porta dos fundos, quiçá, até por cima das cabeças das pessoas, mas, todas foram tentativas sem sucesso. Foi aí que um dos homens teve a ideia maluca de descer a maca pelo telhado. Que loucura! Eu acho até que o paralítico deve ter ficado com medo e tentado dissuadi-los da insanidade. Mas, não é que o plano deu certo! Eles calcularam, mais ou menos, o cômodo onde Jesus estava, então, abriram um buraco no telhado, e desceram a maca com todo cuidado, até à presença dele. Aí você me pergunta: “Como isso foi possível?”. Eu não sei. Só sei que foi assim! O final da história você já sabe: Jesus curou o paralítico, mas, não sem a oposição dos tais religiosos presentes, claro.

Sem desmerecer o milagre de Jesus, me permita enfatizar o que mais me impressionou nessa história: a atitude dos amigos do paralítico. Além da fé, que foi até destacada por Jesus, esses quatro homens demonstraram criatividade, coragem, audácia e valentia. Provavelmente, eles não eram parentes do paralítico, mas apenas “amigos” dele, o que aumenta ainda mais o altruísmo da atitude. Será que teríamos tanta coragem para salvar um amigo? Será que seríamos tão insistentes a ponto de fazermos algo tão absurdo por um amigo?

Portanto, tenhamos como exemplo para as nossas vidas a amizade desses cinco homens. Eles, verdadeiramente, praticaram Provérbios 27.10: “Não abandone o seu amigo”, e o paralítico, por sua vez, experimentou Provérbios 18.24: “Há amigo mais chegado que um irmão”. O nosso desejo, claro, é também termos amigos assim tão fiéis, porém, antes de sonharmos que nossos amigos sejam tão bons conosco, façamos o propósito de primeiro sermos fiéis e bons a eles, praticando os mandamentos recíprocos: “Não faleis mal uns dos outros” (Tiago 4.11); “Deixemos de julgar uns aos outros” (Romanos 14.13); “Aceitem-se uns aos outros” (Romanos 15.7); “Orai uns pelos outros” (Tiago 5.16); “Tenham cuidado uns dos outros” (1Coríntios 12.25); “Levai as cargas uns dos outros” (Gálatas 6.2); “Não mintais uns aos outros” (Colossenses 3.9,10); “Deem suporte uns aos outros” (Efésios 4.2); e por aí vai. Aprenda o que os fariseus não compreendem: na lavoura da vida, só colherá amizade quem plantar sementes de amizade.

As Escrituras

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Sobre este Plano

Não sei. Só sei que foi assim! - Parte 2

No filme O Auto da Compadecida, após contar alguma história difícil de acreditar, esta era a frase que o personagem Chicó sempre dizia: “Não sei. Só sei que foi assim!”. Quando lemos as histórias relatadas no Evangelho, essa é a única expressão que também nos resta dizer. Os relatos são todos verdadeiros, pois, envolvem a pessoa de Jesus, porém, são difíceis de acreditar apenas com a razão. É preciso fé!

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Gostaríamos de agradecer ao Atilano Muradas por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.editoramuradas.com/