Discipulado financeiro no mundo empresarial - Parte 2Exemplo
Um bom princípio para um empresário que se esforça por alcançar os objetivos de Deus é tratar como família os funcionários que lhe foram confiados. Deus está sobretudo interessado em relacionamentos e uma questão orientadora nas decisões sobre salários é: «Como trataria eu esta pessoa se ela fosse minha filha?» A política salarial do empregador é definida por essas duas qualidades, descritas por Miqueias (Miqueias 6:8): praticar justiça e misericórdia.
Como cristãos, somos responsáveis perante o Senhor por pagar aos nossos funcionários um salário justo, a tempo e horas.
Saber o que constitui um salário justo é uma questão difícil. As necessidades empresariais entram frequentemente em conflito com as pessoais. Timóteo defende que um empregador cristão quererá ajudar os seus funcionários a sustentar a família. No relato de Lucas, recompensar funcionários por um bom trabalho é um princípio utilizado por Jesus, que recompensa os servos que utilizaram bem o dinheiro que lhes foi confiado.
Tiago insurge-se contra atrasos no pagamento de salários. Jesus usou a ilustração de um mestre que regressava e responsabilizava o seu gerente pela forma como ele cuidara dos negócios na sua ausência. Diz: «Como poderá mostrar-se fiel e prudente o empregado a quem o patrão deixou a tomar conta dos outros para lhes dar a comida a horas?» Se Deus lhe deu uma empresa, também lhe permitirá pagar ao seu pessoal um salário digno. Nunca irá receber de Deus uma tarefa que não possa pagar.
No nosso negócio de prestação de serviços especializados à Agência Espacial Europeia, a nossa principal vantagem competitiva, era a nossa equipe. O Senhor deu-nos muitas pessoas capazes de realizar os serviços necessários em ciência espacial, segurança e engenharia. Os nossos clientes dependiam do apoio de pessoas bem preparadas e satisfeitas. Na verdade, os nossos clientes na Agência sabiam que pagávamos bem aos nossos funcionários, porque as propostas de contrato precisavam ser transparentes e apresentar os custos, incluindo os salários. Nunca fomos os mais baratos, mas os nossos clientes sabiam que a nossa equipe era boa no que fazia. No arranque da nossa empresa, houve alturas em que tivemos de abdicar dos nossos salários para pagar aos funcionários.
Pergunta do dia
Como pago aos meus funcionários? De acordo com o plano de Deus para eles? De forma justa e por amor ao seu bem-estar?
Sobre este Plano
No discipulado, aprendemos a aplicar princípios bíblicos a decisões do dia a dia. O discipulado financeiro é importante porque, como disse Jesus, «Não podem servir a Deus e ao dinheiro» (Mateus 6:24). O dinheiro compete pela nossa devoção. No discipulado financeiro, aprendemos a servir Deus e a usar as finanças do nosso negócio para os propósitos dele. Este plano de leitura dá-lhe orientações para discernir a vontade de Deus no que toca à gestão do dinheiro no seu negócio.
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Gostaríamos de agradecer ao Europartners por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://europartners.org