Daniel, Um Profissional Jovem E FielExemplo

Como lida Daniel com os vários dilemas com que se depara no início da sua carreira? O que faz ele quando o inserem no melhor programa alimentar da altura, do qual ele não quer participar por ser contrário às suas convicções? Daniel não vai embora, não se revolta, não exige os seus direitos, não processa ninguém e não é moralista, nem um denunciante. O que faz ele? Oferece uma alternativa. Ele faz o que Pedro aconselha: "Tenham bom comportamento no meio dos que não conhecem a Deus. Desse modo, se eles agora vos acusam como malfeitores, hão de ver o bem que fazem e hão de louvar a Deus no dia do juízo. Por causa do Senhor, obedeçam a toda a autoridade humana: ao rei, por ser a maior autoridade; aos governadores, escolhidos por ele para castigarem os criminosos e louvarem os que fazem o bem" (1 Pedro 2:12-14). Daniel procura formas de manter as suas convicções e, mesmo assim, atingir os objetivos definidos. Isto requer sabedoria e uma forma de operar em negócios que não aprendemos na escola. Requer convicção, uma mente inovadora e a ajuda de Deus. Não é necessariamente uma história de sucesso. Mas há possibilidades.

Em muitas empresas, a cultura é "o fim justifica os meios". Isto é muitas vezes usado de forma negativa, mas também traz oportunidades. Como cristãos profissionais, é um desafio e uma aptidão usar este lema de forma positiva. Com base neste credo, podemos desenvolver e apresentar formas alternativas de fazer negócio. Somos desafiados a mostrar que há opções melhores.

Daniel tinha uma estratégia clara:

• era um homem de oração, dedicado e dependente de Deus;
• tomava decisões no coração e seguia-as;
• tinha valores claros;
• estava preparado para correr riscos e expor-se;
• pediu, mas não exigiu;
• compreendia os interesses de todas as partes interessadas e dos seus líderes;
• propôs uma alternativa concreta.

Um exemplo semelhante é a história do Chick-fil-A, uma cadeia de fast-food nos Estados Unidos que fecha ao domingo por convicção. No entanto, fazem o quádruplo do lucro de cadeias semelhantes. Conheço pessoas que receberam ordens para mentir pelo chefe delas, mas que recusaram, e foram promovidas por serem consideradas dignas de confiança.

Isto é sempre fácil de aplicar? Leva sempre ao sucesso desejado? Claro que não. Também conheço um especialista em contabilidade que fazia consultoria para multinacionais, mas que chegou a uma encruzilhada. Embora todos os seus conselhos fossem legais, ele não se sentia bem ao usar as lacunas na lei para maximizar o lucro destas empresas. Chegou à conclusão de que já não podia fazer o seu trabalho de maneira honrada. Por isso, mudou de carreira e tornou-se juiz.

Pergunta do dia

O que posso aprender com a estratégia de Daniel?