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Renovação da Mente & Identidade EspiritualExemplo

Renovação da Mente & Identidade Espiritual

DIA 5 DE 14

A cruz de Cristo também é o que permite a compreensão de que nossos corpos são apresentados não como um sacrifício morto, mas como um sacrifício vivo. É mesmo muito interessante que Paulo tenha afirmado que nossos corpos devem ser apresentados a Deus como um sacrifício vivo, porque normalmente é de se esperar que, num sacrifício, um animal seja morto.

Assim era, por exemplo, nos sacrifícios do Antigo Testamento. Um animal era morto para expiar a culpa do pecador. Em razão do pecado de uma pessoa, ou mesmo pelos pecados de todo o povo, era necessário que um animal morresse, pagando o preço pelas culpas do pecado.

Como é possível que nossos corpos sejam apresentados como sacrifício vivo? Isso só é possível porque o sacrifício que pressupõe a morte já aconteceu: Cristo morreu em nosso lugar, pagando o preço pelas nossas culpas e nossos pecados, levando sobre si nossas enfermidades e mazelas espirituais. Os sacrifícios de animais na Antiga Aliança, que serviam para expiar a culpa de um pecador, eram apenas tipos do supremo sacrifício de Cristo. Jesus morreu pelos nossos pecados, não sendo mais necessários sacrifícios de animais.

É por isso que o nosso sacrifício é vivo, e não morto. Porque ele é feito na base da morte e da ressurreição de Cristo no nosso lugar. Cristo morreu para nos conceder o perdão dos nossos pecados. Mas ele também ressuscitou para nos comunicar a sua vida. É por isso que nossos corpos podem ser apresentados a Deus como um sacrifício vivo, e não mais morto.

A esta altura, alguém poderia perguntar: “mas, se Cristo já apresentou o sacrifício perfeito, por que então algum sacrifício ainda seria exigido de nossa parte?” Bem, primeiramente devemos notar que nenhum sacrifício está sendo exigido aqui. Estamos sendo convidados, pelo Espírito Santo, a apresentarmos nossos corpos a Deus como sacrifício vivo.

Se já está claro que Cristo morreu, e que este sacrifício não envolve a morte (pelo menos não a morte física), então esta alusão de Paulo deve apontar para outro aspecto, muito importante, também relacionado à antiga prática dos sacrifícios, que é, como estamos considerando, a consagração.

O animal que era utilizado no sacrifício era um animal consagrado. Isso significa que ele deveria ser separado para Deus. Na verdade, ele deveria ser criteriosamente escolhido e, uma vez consagrado, não poderia ter outro uso: aquele animal seria sacrificado a Deus.

Da mesma forma, Cristo, para poder levar sobre si o castigo que nos traz a paz, foi consagrado ao Pai durante toda a sua vida. Nosso Senhor não tinha outro alimento, senão fazer a vontade do seu Pai, e realizar a sua obra (João 4:34).

Assim também a identidade espiritual que Deus preparou para nós em Cristo pressupõe uma consagração, de corpo e alma, a Deus. Sem esta consagração, que envolve uma decisão consciente da nossa parte, não é possível experimentarmos as coisas grandiosas que a Palavra de Deus nos afirma a respeito da nossa identidade espiritual, tampouco o exercício da autoridade espiritual.

Dia 4Dia 6

Sobre este Plano

Renovação da Mente & Identidade Espiritual

Você sabe qual a sua identidade espiritual? E o que isso tem a ver com "renovação da mente"? Neste devocional, você irá mergulhar nas escrituras para aprender como renovar sua mente e descobrir a sua verdadeira identidade espiritual. Devocional baseado no livro "Renovação da Mente: Como ter a Verdadeira Identidade e Autoridade Espiritual" escrito por Pr. Marco Silva e Carlos Xavier.

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Gostaríamos de agradecer ao Marco Silva por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.instagram.com/pr.marco.silva