Permanecendo em FéSample
Às vezes eu quero o que não é para mim.
"[...] Após a conversa, os dois se sentaram bem à beira do riacho, Ada tirou o sapato e colocou os dedos do pé na água que, para a sua infelicidade, estava muito gelada para brincar. Os dois ficaram em silêncio por alguns minutos, Gomer tentou colocar o barquinho de madeira na água mas simplesmente não tinha ânimo para aproveitar a tarde depois da conversa com Ada - se você pudesse ver Pesménos pelos olhos dele nesse momento, perceberia que até as cores estavam cinzentas [...]"A Trilogia do Fim - Os Bons e os Maus. Capítulo 7: O Riacho.
Na leitura, até chegar ao trecho citado acima, acompanhamos uma Ada magoada e sem esperança que, aos poucos, vai começando a cogitar atitudes que sempre detestou. Por mais que Ada seja muito nova ela já tinha vivido algumas situações ruins e, mediante as lembranças desagradáveis, ela e o seu amigo veem o mundo à sua volta a perder a cor. Eles passam a não ter alegria e esperança e assim sentam-se para observar o Vale dos Bons, que na história é a representação do mundo e as suas paixões.
Às vezes quando lemos a fala de Jesus de que no mundo teríamos aflições não temos ideia de que tipo de situação o Senhor falava e, ao nos depararmos com dificuldades, tudo parece pesado e difícil. Em dias assim tendemos a ver as coisas distorcidas, a vida sem Cristo parece bem menos sofrida, os nossos irmãos na fé parecem muito menos gentis, a igreja parece muito pecadora e a eternidade parece tão, tão distante. São em momentos de dificuldade que queremos o que não nos é destinado. A realidade é que a construção de um testemunho é, por vezes, difícil e incómoda. Se dependesse das nossas vontades, nunca escolheríamos ser pressionados, passar por dificuldades em nome da glória de Deus, mas uma vez que Cristo morreu pelos nossos pecados não vivemos mais a nossa vida, mas Cristo vive em nós, de forma a que as vontades que temos não são nossas e sim as de Jesus. Não respondemos mais aos nossos anseios, angústias e desejos, mas sim a vontade de Deus, e é um facto que o nosso Salvador Se entregou à morte de cruz por obediência. Esse é o nosso exemplo e é a vontade de Cristo, o Deus obediente, parte da trindade, criador dos céus e da terra que nos guia uma vez que o confessamos como Senhor e Salvador das nossas vidas.
Nesta terra viveremos momentos difíceis, teremos dias aflitos e problemas, mas a nossa esperança não está na melhora dos dias terrenos e sim na volta de Jesus. O escritor de hebreus deixa claro no capítulo 10 que é dessa fé que vivem os justos. Não somos mais dominados pelo pecado uma vez que morremos com Cristo e com Ele ressuscitamos, não somos fadados a perder a esperança e ser escravizados, muito pelo contrário, não olhamos mais com desejo para o pecado - isso não é mais mandatário na nossa vida. Não sobrevém a nós tentação que não seja humana e Deus é fiel, Ele providencia um escape para que possamos suportar.
Não seremos vencidos pelo mal, não deixaremos isso acontecer, venceremos o mal com o bem. Temos Cristo connosco, não precisamos de querer o que não nos convém. Ele é fiel para nos ajudar, pelas pisaduras d'Ele nós fomos sarados, nós temos um sumo sacerdote que passou por tudo e não pecou, temos um exemplo infalível. Não temamos, o nosso Deus é imortal, próximo e amoroso. Podemos passar pelos dias difíceis com êxito pelo poder do Espírito Santo.
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Pela fé vemos a esperança que alivia o sofrimento, os dias são maus e, nesses últimos tempos devemo-nos agarrar à promessa de que Aquele que vem, virá e não tardará. Este devocional com base no livro a Trilogia do Fim - Os Bons e os Maus, propõe uma jornada de aprofundamento nas bases cristãs e mudança de visão acerca do nosso tempo na terra.
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