Dia 5 - Como encontrar respostas certeiras para a ansiedade

Uau! Eu não sei você, mas por hoje eu ficaria só com essa leitura, com tantos direcionamentos que Ele dá aos corações ansiosos:

1) Alegrar-nos sempre nele;

2) Sermos moderadas em nossos relacionamentos;

3) Reconhecer Sua onipresença em todo e qualquer momento;

4) Não permitir que a ansiedade seja nossa companheira de jornada.

Querida, as palavras de Deus não são meros conselhos para usarmos quando não dermos conta de resolver nossas preocupações e temores. Precisamos levá-las muito a sério e nos esforçarmos para entender o que Ele realmente quer nos dizer, pois são palavras de vida. Deus, como nosso criador, sabe o que precisamos ouvir, aprender e praticar. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3: 16 e 17)

Referindo-se à parábola do semeador, em Marcos 4, o autor Edward T. Welch, em seu livro “Para o coração ansioso”, afirma que nossas preocupações não são fortes o bastante para nos arrastar para longe de Jesus, mas elas podem te estagnar e te tornar infrutífero. “Observe como nossas preocupações tendem a imaginar um futuro sem Deus nele. Sem Deus, temos de nos preparar para essas futuras ameaças por conta própria. A vida gradativamente se torna menor. Nossa missão de confiar em Jesus e amar os outros temporariamente se perde entre nossas preparações futuras”.

Por experiência própria, confesso que a ansiedade nos coloca em vulnerabilidade e, por muitos momentos, não sabemos como aplicar a palavra de Deus à situação que nos encara de frente. Então, o exercício de hoje é mais prático: ouvir e falar.

Quando estiver lendo e refletindo nos ensinamentos do Senhor, seja intencional no ouvir. Cristo começa a parábola do semeador dizendo “Ouça”. É exatamente o que eu faço com minha filha quando quero sua atenção. Me agacho para ficar no nível de seus olhos e digo “filha, ouça o que quero lhe dizer”. Não apenas escute, preste atenção. Tome notas, concentre-se nessa única tarefa, entenda o que Ele quer ensinar e, depois de concluir a conversa com o Pai, siga em frente.

A parte de falar é literal. Ore, clame, suplique. Orar em voz alta é uma forma muito poderosa de declarar ao nosso coração o que a nossa razão entende, pela fé na Palavra.

Usando como exemplo o texto inicial, em Filipenses, aqui vai uma sugestão:

“Pai, me ajude a viver de forma alegre, hoje estou com dificuldades nisso. Preciso ser moderada nas minhas palavras e atitudes, não estou conseguindo me manter equilibrada emocionalmente. Sei que estás comigo em todos os momentos, mas preciso de ajuda para lembrar disso, especialmente quando estiver fora de casa e sozinha. E, por favor, me ajude a não dar as mãos para a ansiedade, porque ela só está me atrapalhando na tomada de decisões.”

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. Que essa seja nossa ação mais intencional hoje!